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domingo, 6 de fevereiro de 2011

O TEMPO DO POETA



Poeta vive
com o coração pendurado
balançando feliz
numa corda bamba
verseja amor em poesia...
Verseja silencio onde há barulhos indesejáveis...
deseja barulhos inconfessáveis numa hora
e brada sobre segredos em outras
Mas seu coração pendurado
Pendula um sim
um não...
Um sim
um não...
Não deseja o sim
Não deseja o não....
Deseja sonhar
viajar no silêncio das palavras
se enveredar nos versos e amar!
Amar sua presença
Sofrer sua ausência
Meu coração pendurado
Pendulando um sim
Pendulando um não

Um poeta vive assim seus amores...
Com sins
Com nãos...
Entregue ao tempo que o engole
em solidão.



Por Van e Lupi

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