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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

ESFINGE




Com o corpo febril
mas não enfermo
e sim contido
desenho os contornos abertos
da minha insatisfação...
Entre o que me contam...
e a poesia...

Com a poesia posso destruir castelos
Mas castelos ergo outros...
Tão rápido e efêmero
quanto essa coragem
que eu tenho agora...
Pois meus pés estão certos
que destruirão um castelo hoje...

O que querem de um homem
Refreado,
marcado em emoções?
Oferecidas hoje como chaves
e fechaduras que não
libertam nada
na hora da angustia...
eu sou assim...
pois a liberdade custa-me caro...
dou a ela como alimento minha solidão...

Lupi Poeta

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