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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

RELICÁRIO DE UM IMORTAL





Em todo acesso ao novo dia
que estou acordado...
numa insônia compulsória
que contratei com a vida..

Hoje é o dia ...
do mês ...
do ano....
De meu aferro ...
Como todos os dias...
Que tipo de agonia
a que eu suporto?
A que eu quero sentir?

A da dor da paixão em tudo que eu faço
de menino
só minha alma atrevida
e atemporal....

Sou persuadido
pelo que vive mais...
O vicio pela aventura...
E pelo que revivo

Pelas contraversões de valores vazios...
Que pervertida é a covardia...
Ela não está em mim...
Se está, resisto!
Em mim essa prontidão
anárquica
de posso até morrer
essa noite
ou outra como essa noite...
é a melhor hora para eu ir...
mas é melhor ainda ficar...
Tenho vicio pela vida
E há as lacunas que devo preencher ainda...
Se eu não vou!
É que amanhã estarei mais vivo
que hoje...
Não seja um relicário
o que marco aqui...
e sim o preparo da minha existência
para um novo duelo desigual com o amanhã...

Lupi

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