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quarta-feira, 28 de março de 2012

POETISA



Como se fosse um regato
de margem tão suave que os pés
judiam...
O barulho que faz ao primeiro despertar
é a umidade da própria vida
Ah! deixa vir o sorriso a tua boca madura
Deixa o cheiro do viço de mulher sensível
espreguiçar a primeira luz
Toma conta da gente hibridamente
Embalando almas nossas
com sonhos seus
realizações suas...
É assim o dia do nascimento de uma poetisa
Vê-se passando as flores pelo riozinho
uma a uma contado uma história linda
que se envolve em uma aventura
do dom da vida dedicada a descrever beleza
A contar de paixões,de cores
Uma flor mais perfeita que a outra
Vai contando os anos seus
Que não conto até o fim
Seria indelicadeza desse outro vate
Contar a idade
Segredo sempre do charme da mulher
que você é em plenitude
Procura harmonia margem sua...
Mas não tentem tomar a paz da poetisa
Não a façam chorar de tristeza e dor
que seu riozinho toma proporções
de mudar as ilhas todas a sua volta.

Luciano Lopes

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