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sexta-feira, 1 de abril de 2011
POR OFICIO POETA
A beira da estrada
Pedindo carona a vida
Intempestivo e revel
tem horas que perco a roda
que gira sem mim
Tentado perder algo da história
E quando vejo
ela não me deixou
fora de nada quando estive a beira da estrada
Vigio dentro de cada condução que passa
Espreito os rosto
E adivinho mesmo quando falho e equivocado
A vontades todas
A solidões todas
O gozo
A falta dele
O amante
O traído
O que mente
O que aceita como verdade a mentira...
Como vate condenado
A viver um pouco o sentimento
de todos
aceito o adágio como oficio
Hora de dor
Hora de amor
Hora me sentindo semi-deus
(pobre mortal mais frágil que os outros)
Não se iluda ninguém que ando com coragem
e me apego ao avesso...
Que me falta mesmo
é agarrar forte no aço quente do trem
E sentir o vapor no dorso
do que é a vida sem perder
uma estação sequer...
Luciano Lopes
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Lindo...corajoso e encorajador!Parabéns!
ResponderExcluir"A música é a revelação superior
ResponderExcluira toda sabedoria e filosofia."
(Beethoven)
Beijo e meu carinho sempre...M@ria
Vamos fazer de cada espinho
ResponderExcluirA esperança de encontrar uma rosa
E de cada dor
A possibilidade de um sorriso.
(Clarice Lispector)
Feliz Semana e o meu carinho...M@ria
Lupi,
ResponderExcluirPassando para reler seus versos e matar as saudades!
Um grande beijo e boa semana!
Reggina Moon
Boas!
ResponderExcluirEu Adoro este blogue!
Podes adicionar o meu aos links sff ?
http://davidjosepereira.blogspot.com/
Obrigado :)
Ah moço Poeta...belíssimo "Ofício"...e deves saber que o teu "poetar" nos faz falta... então volte logo...Bjus e saudades!!
ResponderExcluirTua presença é constante
ResponderExcluira saudade permanente;
vejo-te nas estrelas
sinto a tua luz...
Marisa de Medeiros
Amor & Paz prá voce! M@ria