Seguidores

sexta-feira, 1 de abril de 2011

POR OFICIO POETA




A beira da estrada
Pedindo carona a vida
Intempestivo e revel
tem horas que perco a roda
que gira sem mim
Tentado perder algo da história
E quando vejo
ela não me deixou
fora de nada quando estive a beira da estrada

Vigio dentro de cada condução que passa
Espreito os rosto
E adivinho mesmo quando falho e equivocado
A vontades todas
A solidões todas
O gozo
A falta dele
O amante
O traído
O que mente
O que aceita como verdade a mentira...

Como vate condenado
A viver um pouco o sentimento
de todos
aceito o adágio como oficio
Hora de dor
Hora de amor
Hora me sentindo semi-deus
(pobre mortal mais frágil que os outros)
Não se iluda ninguém que ando com coragem
e me apego ao avesso...

Que me falta mesmo
é agarrar forte no aço quente do trem
E sentir o vapor no dorso
do que é a vida sem perder
uma estação sequer...

Luciano Lopes

7 comentários:

  1. Lindo...corajoso e encorajador!Parabéns!

    ResponderExcluir
  2. "A música é a revelação superior
    a toda sabedoria e filosofia."

    (Beethoven)

    Beijo e meu carinho sempre...M@ria

    ResponderExcluir
  3. Vamos fazer de cada espinho
    A esperança de encontrar uma rosa
    E de cada dor
    A possibilidade de um sorriso.

    (Clarice Lispector)

    Feliz Semana e o meu carinho...M@ria

    ResponderExcluir
  4. Lupi,

    Passando para reler seus versos e matar as saudades!

    Um grande beijo e boa semana!

    Reggina Moon

    ResponderExcluir
  5. Boas!

    Eu Adoro este blogue!

    Podes adicionar o meu aos links sff ?

    http://davidjosepereira.blogspot.com/

    Obrigado :)

    ResponderExcluir
  6. Ah moço Poeta...belíssimo "Ofício"...e deves saber que o teu "poetar" nos faz falta... então volte logo...Bjus e saudades!!

    ResponderExcluir
  7. Tua presença é constante
    a saudade permanente;
    vejo-te nas estrelas
    sinto a tua luz...

    Marisa de Medeiros

    Amor & Paz prá voce! M@ria

    ResponderExcluir